A autora espanhola estudou Psicologia e Jornalismo, começando a trabalhar para o diário "El País" em 1976.
Num Post Scriptum no final do livro, Rosa Montero admite ser verdadeiro tudo o que nele conta sobre outras obras e pessoas, mas, sobre os pontos de contacto com a sua própria vida, cita Roland Barthes: "Qualquer autobiografia é ficcional e qualquer ficção é autobiográfica".
Rosa Montero nasceu na cidade de Madrid em 1951. Estudante de Psicologia e de Jornalismo, também se dedicou ao teatro durante uma parte da sua vida. Como jornalista teve oportunidade de viajar um pouco por todo o mundo, trabalhou para diversos meios e entrevistou centenas de personalidades de variados quadrantes, em especial da política. Docente universitária em diferentes países, escritora de argumentos, responsável por cursos de escrita criativa, jornalista no diário El País, mas com artigos publicados em diversos órgãos de informação latino-americanos, participante em documentários, a obra de Rosa Montero é multipremiada, teve tradução para mais de 20 países e começou em 1979 com "Crónica del Desamor".
Seguiram-se "La Función Delta" (1981), "Te Trataré como a Una Reina" (1983), "Amado Amo" (1988), "Temblor" (1990), "Bella y Oscura" (1993), "La Hija del Caníbal" (1997), "Amantes y Enemigos" (1999), El Corazón del Tártaro" (2001), "La Loca de la Casa" (2003), "Historia del Rey Transparente" (2005), "Instrucciones para Salvar el Mundo" (2008), "Lágrimas en la Lluvia" (2011), "La Ridícula Idea de no Volver a Verte" (2013), "El Peso del Corazón" (2015), "La Carne" (2016), "Los Tiempos del Odio" (2018) e "La Buena Suerte" (2020).
Tradução de Helena Pitta (Edições ASA)
Publicado originalmente em 2003, "A Louca da Casa" foi considerada a obra mais pessoal de Rosa Montero, numa viagem pelo universo dos escritores que tem diversos pontos em comum consigo própria.
Distinguida com vários prémios, Montero escreveu quase três dezenas de romances, mas também é autora de livros dedicados a um público mais jovem.
Comments