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Paulo Jorge Pereira

Agostinho Costa Sousa lê "Penélope Escreve a Ulisses", de José Carlos Barros

Agostinho Costa Sousa aproveita o livro "Penélope Escreve a Ulisses" para ler três poemas de José Carlos Barros.



Poeta premiado com diferentes galardões, José Carlos Costa Barros nasceu em Boticas, a 19 de julho de 1963. Na Universidade de Évora iria licenciar-se em Arquitetura Paisagista, cumprindo em seguida trajeto que o levou ao universo da política. Técnico superior do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e da Direção Regional do Ambiente do Algarve (1991-1997), depois desempenhou missões em espaço governamental: assessor do secretário de Estado Adjunto da Ministra do Ambiente, cumpriu papel mais concentrado na área do ordenamento da orla costeira e litoral (de novembro de 1997 a maio do ano seguinte). Depois foi adjunto do secretário de Estado Adjunto da Ministra do Ambiente (entre junho de 1998 e outubro de 1999) e diretor de Serviços da Natureza, Educação Ambiental e Consumo na Direção Regional do Ambiente do Algarve (janeiro de 2000).

Ao longo dos dois anos imediatos, José Carlos Barros foi diretor no Parque Natural da Ria Formosa, da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, gerindo também a Mata Nacional das Dunas Litorais daquela cidade algarvia. Chefiou ainda a Divisão do Ordenamento do Território na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (entre maio e outubro de 2005). Seria, mais tarde, vice-presidente de câmara em Vila Real de Santo António (2005-2013), exercendo em seguida o cargo de presidente da Assembleia Municipal. De 2015 a 2019 foi deputado no Parlamento, eleito pelo PSD.

Escreveu e publicou "Uma Abstração Inútil", "Todos os Náufragos", "Teoria do Esquecimento", "Estação", "Pequenas Depressões" (este em parceria com Otília Monteiro Fernandes), "As Leis do Povoamento", "Sete Epígonos de Tebas", "O Dia em Que o Mar Desapareceu", "As Moradas Inúteis", "O Prazer e o Tédio", "O Uso dos Venenos", "Um Amigo Para o Inverno" e "Penélope Escreve a Ulisses".


Snob


Em 2009, numa entrevista ao diário Público por ocasião da publicação do seu livro "O Prazer e o Tédio", disse: "A poesia permite a indisciplina que a prosa não permite, e julgo que a escrevi sempre com vontade de contar histórias. Pode-se escrever um poema praticamente em qualquer altura ou estar uns tempos sem escrever e essa é uma grande diferença em relação à prosa."

Agostinho Costa Sousa reside em Espinho e socorre-se da frase de Antón Tchekhov: "A medicina é a minha mulher legítima, a literatura é ilegítima" para se apresentar. "A Arquitetura é a minha mulher legítima, a Leitura é uma das ilegítimas", refere. Estreou-se a ler por aqui a 9 de maio com "A Neve Caindo sobre os Cedros", de David Guterson, seguindo-se "As Cidades Invisíveis", de Italo Calvino, a 16 do mesmo mês, mas também leituras de obras de Manuel de Lima e Alexandra Lucas Coelho a 31 de maio. "Histórias para Uma Noite de Calmaria", de Tonino Guerra, foi a sua escolha no dia 4 de junho. No passado dia 25 de julho, a sua escolha recaiu em "Veneno e Sombra e Adeus", de Javier Marías, seguindo-se "Zadig ou o Destino", de Voltaire, a 28. O regresso processou-se a 6 de setembro, com "As Velas Ardem Até ao Fim", de Sándor Márai. Seguiram-se "Histórias de Cronópios e de Famas", de Julio Cortázar, no dia 8; "As Palavras Andantes", de Eduardo Galeano, a 11; "Um Copo de Cólera", de Raduan Nassar, a 14; e "Um Amor", de Sara Mesa, no dia 16. A 19 de setembro, a leitura escolhida foi "Ajudar a Estender Pontes", de Julio Cortázar.

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