O meu Amigo Armando Liguori Junior está em Portugal, dirigindo e atuando pelo Coletivo de Teatro Commune - hoje (19h00) e amanhã (17h00), no Espaço Arenes, em Torres Vedras, com a comédia "Ubu Rei", tendo por base a obra de Alfred Jarry. Não percam e, se puderem, vão também a Montemor-o-Novo, dia 21, no Cineteatro Curvo Semedo, às 21h30. Hoje aqui se relembra o momento em que o Armando propôs a poesia de José Henrique Calazans, também guitarrista do grupo Casa de Versos.
Nascido em 1986 no Rio de Janeiro, José Henrique Calazans é formado em Artes Cénicas-Direção Teatral pela UFRJ. Em 2009, lançou o livro de poemas "Quem Vai Ler Esta Merda?", reeditado em 2012. Publicou em várias revistas e coletâneas, incluindo a antologia luso-brasileira "Um Rio de Contos" (2009) e a antologia internacional "Meridianos Poéticos" (2023), além de ter integrado diversas edições de "O Livro da Tribo".
Participou com poemas visuais na exposição Miragens (2016) e na I Jornada Internacional de Poesia Visual (2021). Colaborou como dramaturgo com as peças Rádio Tutuguri e Rádio Pirata, além de ter escrito e dirigido a peça "O Elogio da Razão". Foi ainda um dos organizadores do sarau POLEM entre 2008 e 2010.
José Henrique Calazans estende a sua atividade literária à área da dramaturgia.
É a Companhia João Garcia Miguel que começa por receber, em Torres Vedras, o meu Amigo Armando Liguori Junior e o restante coletivo para a comédia "Ubu Rei", num elenco com Augusto Marin, Esther Góes, Fabricio Garelli, Natalia Albuk, Paulo Dantas e Juliano Dip. No dia 21, às 21h30, estarão também no Cineteatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo, para outra sessão da sua comédia.
Armando Liguori Junior, ator e jornalista de formação, publicou, há pouco tempo, "Eu Poderia Esstar Matando", mas tem outros livros publicados: três de poemas ("A Poesia Está em Tudo" – Editora Patuá 2020; "Territórios" – Editora Scortecci 2009; o recente "Ser Leve Leva Tempo", que já aqui apresentou; e um de dramaturgia: "Textos Curtos para Teatro e Cinema (2017) – Giostri Editora). Atualmente mantém um canal no YouTube (Armando Liguori), dedicado a leituras literárias, especialmente de poesia. Estreou-se nas leituras aqui para o blog com "Se te Queres Matar Porque Não te Queres Matar?", de Álvaro de Campos, a 15 de julho de 2020, seguindo-se "Continuidades", de Walt Whitman, a 7 de agosto e "Matteo Perdeu o Emprego", de Gonçalo M. Tavares, a 11 de setembro, várias leituras do meu "Murro no Estômago" (a 16 de outubro de 2020 e a 5 de setembro de 2021). Em 2021, a 12 de fevereiro, apresentou "Pelo Retrovisor", de Mário Baggio, seguindo-se "A Gaivota", de Anton Tchekhov, a 27 de março, Dia Mundial do Teatro; "A Máquina de Fazer Espanhóis", de Valter Hugo Mãe, a 5 de maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa; e, a 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, com leituras de "Cheira Bem, Cheira a Lisboa", de César de Oliveira, e um trecho de "Viagem", de Miguel Torga. A 26 de outubro surgiu "O Medo", de Carlos Drummond de Andrade, e Niels Hav com "Em Defesa dos Poetas" foi o passo seguinte, a 28. Antes de hoje, Armando Liguori Junior apresentara "Algo Está em Movimento", de Affonso Romano de Sant'Anna, a 30 de outubro de 2021. A 2 de março de 2022 leu "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá", de Jorge Amado, e no dia 6 apresentou "A Máquina", de Adriana Falcão. "As Coisas", de Arnaldo Antunes, foi a proposta de 13 de março.
A 5 de maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa, leu "Ser Leve Leva Tempo". A 13, Armando Liguori Junior deixou outro exemplo de talento ao ler "Pássaro Triste", do seu livro "Toda Saída É de Emergência". No dia 19, Cecília Meireles e o poema "Escolha o seu Sonho" foram as propostas. Seguiu-se um excerto de "Macunaíma", de Mário de Andrade, a 27 de maio. De 3 de junho é a proposta de leitura de "Sapatos", de Rubem Fonseca. A 4 de novembro leu "Samadhi", de Leila Guenther. De dia 24 é "Carta a Meus Filhos sobre os Fuzilamentos de Goya", de Jorge de Sena. "O Gato e o Pássaro", de Jacques Prévert", foi a leitura de 29 de novembro.
A 13 de janeiro trouxe um poema de Cristina Peri Rossi. A 5 de maio, no Especial sobre o Dia Mundial da Língua Portuguesa, aqui voltou o seu "Ser Leve Leva Tempo". A 18 de maio voltou "O Medo", de Carlos Drummond de Andrade. No dia 5 de junho apresentou "O Poeta Fernando", inserido no seu novo livro intitulado "Eu Poderia Estar Matando". A 15 de junho regressou "Algo Está em Movimento", de Affonso Romano de Sant'Anna. A 19 de junho leu "O Último Poema do Último Príncipe", de Matilde Campilho. A 28 de agosto voltou "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá", de Jorge Amado. De 9 de novembro é a leitura do meu terceiro livro, "Filho da PIDE". "Diluição", de Joana M. Lopes, foi lido a 29 de novembro. Voltou a 5 de dezembro com "Escolha o seu Sonho", de Cecília Meireles. A 28 de dezembro leu "Os Invisíveis", de José Henrique Calazans. "Samadhi", de Leila Guenther, voltou a 19 de janeiro. De 29 de janeiro é o poema "Ama os teus Sonhos", de Alice Vieira. A 9 de fevereiro leu "Coisas Que Não Há Que Há", de Manuel António Pina. De 19 desse mês é uma nova leitura do meu segundo romance e terceiro livro, "Filho da PIDE".
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