A experiente jornalista do Público, Catarina Gomes, lê um excerto do seu livro "Coisas de Loucos - O que Eles Deixaram no Manicómio", cujo lançamento foi adiado devido à pandemia, mas irá acontecer em breve. A obra nasceu de uma pesquisa realizada em função de uma Bolsa de Investigação Jornalística da Fundação Gulbenkian.
Catarina Gomes (Lisboa, 1975) é jornalista e autora de três livros, o último dos quais é “Coisas de Loucos - O que Eles Deixaram no Manicómio” (a ser lançado brevemente pelas Edições Tinta-da-China), que teve origem na descoberta acidental de uma caixa de objetos de antigos doentes no hospital psiquiátrico Miguel Bombarda. A pesquisa decorreu no âmbito de uma Bolsa de Investigação Jornalística atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Jornalista do Público durante quase 20 anos, as suas reportagens receberam vários dos prémios mais importantes na área do Jornalismo, nomeadamente o Prémio Gazeta (multimédia), o Prémio AMI de Jornalismo Contra a Intolerância. A nível internacional, foi duas vezes finalista do Prémio Internacional de Jornalismo Gabriel García Márquez e foi-lhe atribuído o Prémio Internacional de Jornalismo Rei de Espanha. Foi co-argumentista do documentário Natália, a Diva Tragicómica (RTP2/Real Ficção, 2011), feito a partir de um artigo que escreveu sobre uma mulher que acreditava ser uma diva de ópera.
É autora de dois livros sobre a Guerra Colonial. No primeiro, “Pai, Tiveste Medo?” (2014, Matéria-Prima Edições), aborda a forma como a experiência do conflito chegou à geração de portugueses filhos de ex-combatentes. Em “Furriel não é nome de pai” (2018, Edições Tinta-da-China) quebrou um tabu, contando a história dos filhos que os militares tiveram com mulheres africanas e que deixaram para trás. Os dois livros foram incluídos no Plano Nacional de Leitura. Os seus trabalhos de jornalismo narrativo mais significativos encontram-se no seu site Vidas Particulares (www.catarina-gomes.com).
Edições Tinta-da-China
Catarina Gomes é jornalista do Público há cerca de duas dezenas de anos e já recebeu alguns dos mais importantes prémios de Jornalismo como o Gazeta ou o Prémio AMI.
Ao longo do tempo, nas mais diferentes áreas, há pessoas cujo trabalho nos habituamos a admirar porque identificamos nele a inteligência, o rigor, a coragem e a originalidade como marcas constantes. Catarina Gomes é um desses casos, jornalista que enche de orgulho quem lê o que escreve e os companheiros de profissão. Mal posso esperar por este próximo livro - tenho a certeza que será maravilhoso.
Comments