A proposta de leitura para hoje é apresentada por Fernanda Silva que recorre a um autor com dezenas de livros publicados e revela um pouco de "100 Histórias do Meu Crescer", escrito por Alexandre Honrado.
Nascido em Lisboa, a 1 de novembro de 1960, Alexandre Honrado é licenciado em História e desenvolve a sua atividade em múltiplas dimensões - do jornalismo à docência, passando pela escrita de livros (ensaios, teatro, poesia, letras de canções, romances e literatura infantojuvenil) e para televisão (o programa Rua Sésamo, por exemplo) e ainda pela investigação. Empenhado em Religiões e Estudos Culturais, publicou dezenas de livros, entre os quais aquele de que hoje Fernanda Silva apresenta aqui um excerto: "100 Histórias do Meu Crescer" (2004). Prémios e traduções também não têm faltado e são frequentes na sua obra.
Outros exemplos de livros seus: "O Príncipe Perdido" (1986), "O Lago dos Cisnes Azuis" e "Na Pista de Uma Estrela" (os dois de 1987), "A Revolta dos Alfinetes" e "E o Espantalho Acreditou" (ambos de 1988), "Uma Chuvada na Careca" (1989), "Uma Bruxa na Floresta de Pedra" (1990), "O Vizinho Misterioso" (1991), "Alves dos Reis - Burla à Portuguesa" (1994), "Os Caçadores de Cabeças" (1995), "História dentro de uma Garrafa" (1999), "O Amor Contado aos Jovens... e aos Outros" e "Sentados no Silêncio" (os dois de 2000), "Lágrimas Quebradas", "É Preciso Amar Devagar" e "A Minha Vida Não é Nada Disto" (todos de 2001), "Dentro de Mim Não Há Ninguém", "Palavras para Lavras" (ambos de 2002), "Mesmo que Morras, Telefona!", "As Múmias Andam à Solta", "Este Rapaz Não Existe" e "Cuidado com os Mortos-Vivos" (todos de 2003), "A Família que Não Cabia Dentro de Casa", "Dá-me o Teu Coração!", "Fujam dos Anjos da Guarda!" e "Os Gatos Morrem de Pé" (todos de 2004), "Histórias que Apanharam Bicho" (2005), "Carlota Joaquina" (2006), "A Montanha Russa de Deus", "Sonho na Terra dos Morangos", "À Pesca de Histórias na Terra dos Morangos", "D. Maria I", "A Casa de Muitos Mistérios" e "O Rapaz que Aprendeu a Voar" (todos editados em 2007), "Amora a Monte", "O Sonho de Xelá" e "Os Lusíadas para os Mais Pequenos" (todos de 2008), "Hoje Não Quero Dormir" e "Quem Dá Prenda ao Pai Natal?" (os dois de 2009), "Leia - A Maldição do Tesouro da Mina" e "Histórias e Canções em Quatro Estações - Primavera" (os dois de 2010), "Palhincócegas" (2011), "Lágrimas Quebradas", "Uma Argola no Umbigo" e "Quem Conta um Conto" (cinco volumes, publicados em 2012), "Os Venturosos" (2013), "25 de Abrir", "Os Lusíadas - Conto Maior em Conto Pequeno" e "Todos por um Risquinho" (os três de 2014), "São Rosas, Senhor!", "Mais um Estranho na Escola - Islão", "Onde Dormem os Reis? - Panteão" e "Jesus Vive na Rua" (todos de 2015), "A Minha Torre de Belém aos 500 Anos" (2016) e "Fernão Não, Fernão Sim" (2020). Ou a série "Inspetor Bolhas" com títulos como "Amor e Crime no Mundo do Futebol" e "Bolas de Berlim com Crime" (2013), ilustrados por Rogério Taveira. Em parceria com José Eduardo Franco e Paulo Mendes Pinto escreveu ainda "Francisco - Nome de Santo" (2015).
Edições ASA
Alexandre Honrado publicou dezenas de livros, entre literatura infantojuvenil, ensaios, romances, teatro, poesia e letras de canções.
Fernanda Silva tem participação regular aqui no blog. Tudo começou com "O Universo num Grão de Areia", de Mia Couto, a 28 de abril, seguindo-se "A Vida Sonhada das Boas Esposas", de Possidónio Cachapa (11 de maio), "Uma Mentira Mil Vezes Repetida", de Manuel Jorge Marmelo (8 de junho), "Bom Dia, Camaradas", de Ondjaki (27 de junho), "Quem me Dera Ser Onda", de Manuel Rui (5 de julho), e "O Sol e o Menino dos Pés Frios" (16 de julho), de Matilde Rosa Araújo. No dia 8 de outubro voltou com "O Tecido de Outono", de António Alçada Baptista e, a 27, leu "Histórias que me Contaste Tu", de Manuel António Pina, seguindo-se "Imagias", de Ana Luísa Amaral, a 12 de novembro, e "Os Memoráveis", de Lídia Jorge, apresentado no passado dia 16. A 23 de novembro, Fernanda Silva leu um trecho do livro "Do Grande e do Pequeno Amor", de Inês Pedrosa e Jorge Colombo. A 5 de dezembro apresentou "O Cavaleiro da Dinamarca", de Sophia de Mello Breyner Andresen e a 28 do mesmo mês fez a última leitura de 2020: "Na Passagem de um Ano", de José Carlos Ary dos Santos. A 10 de janeiro apresentou a sua primeira leitura de 2021 com "Cicatrizes de Mulher", de Sofia Branco, no dia 31 desse mês leu um trecho de "Mar me Quer", escrito por Mia Couto, e a 14 de fevereiro apresentou "Rodopio", de Mário Zambujal. A 28 de fevereiro foi a vez de ler um trecho do livro "A Instalação do Medo", de Rui Zink. No passado dia 8 de março, foi possível "ouvê-la" no Especial dedicado ao Dia Internacional da Mulher, lendo um excerto da história "As Facas de Nima", escrito por Sofia Branco e parte do livro "52 Histórias". A 13 de março apresentou "Abraço", de José Luís Peixoto. No dia 24, foi a vez de ler "Cadernos de Lanzarote", de José Saramago. A 27, a sua leitura de um excerto da obra "O Marinheiro", de Fernando Pessoa, integrou o Especial dedicado ao Dia Mundial do Teatro. A 28 de março leu um pouco do livro "Uma Viagem no Verde", de José Jorge Letria. Voltou a 10 de abril com a leitura de um trecho do livro "As Mulheres e a Guerra Colonial", de Sofia Branco. E, no feriado da Revolução dos Cravos, leu um pouco da obra "A Revolução das Letras", de Vergílio Alberto Vieira. No dia 29 de abril trouxe-nos de volta o trabalho literário de José Carlos Ary dos Santos e leu o poema "Mulher de Maio". A 14 de maio trouxe "A Desumanização", de Valter Hugo Mãe. No dia 23 deixou um pouco do livro "Paisagem com Mulher e Mar ao Fundo", de Teolinda Gersão. A 28 de maio apresentou "Nunca Outros Olhos seus Olhos Viram", de Ivo Machado. "Crónica de uma Travessia", de Luís Cardoso, foi o excerto apresentado a 3 de junho.
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