top of page
Search
Paulo Jorge Pereira

Fernanda Silva lê "A Instalação do Medo", de Rui Zink

Docente universitário e autor que distribui talento por variados géneros, Rui Zink tem recebido algumas distinções. Hoje aqui está de volta como escolha de leitura para Fernanda Silva através de um excerto do livro "A Instalação do Medo".



Está disseminada por diferentes géneros (novela, contos, ensaio, literatura para crianças, Banda Desenhada, teatro, ópera) e agraciada com diversos prémios a obra de Rui Zink, nascido em Lisboa a 16 de junho de 1961. "A Instalação do Medo", de que aqui é lido um excerto pela voz de Fernanda Silva, é um livro publicado em 2012 e que deu origem a uma peça encenada por Jorge Listopad. A estreia literária aconteceu em 1987 com "Hotel Lusitano", seguindo-se obras como "A Realidade Agora a Cores" (1988), "Homens-Aranhas" (1994), "Apocalipse Nau" (1996), "A Espera" (1998), "Dádiva Divina" (2004, distinguido com o prémio PEN Club de Português de Novelística), "O Bicho da Escrita" (2004), "A Palavra Mágica" (2006), "O Anibaleitor" (2006), "O Amante é Sempre o Último a Saber" (2011), "Osso" (2015), "O Livro Sagrado da Factologia" (2017) ou "Manual do Bom Fascista" (2019).

Licenciado em Estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa (1984), tornou-se mestre em Cultura e Literatura Popular (1989) e doutorou-se em Literatura Portuguesa (1997) com a primeira tese vista em Portugal sobre Banda Desenhada, arte a que também se tem dedicado em parcerias com António Jorge Gonçalves, Luís Louro, Manuel João Ramos, Sara Ferreira e Ricardo Andrade. Durante vários anos, entre o começo e um pouco mais de meados da década de 80, dedicou-se a ser professor do ensino secundário, seguindo-se experiência como leitor de Língua Portuguesa na Universidade do Michigan entre 1989 e 1990. Mais tarde, seria docente convidado pela Universidade do Massachussets (2009/2010), além de conhecer uma experiência como escritor residente na Escola de Português do Middlebury College, no Vermont, entre 2011 e 2019.

Os seus livros e/ou participações em antologias estão traduzidos para mais de uma dúzia de idiomas. Tem ainda inúmeras participações em jornais, revistas, programas de televisão e rádio, além de se dedicar também à área da tradução e da escrita criativa.


Edição Teodolito


Zink tem inúmeras participações em jornais, revistas, programas de televisão e rádio, além de se dedicar também às áreas da tradução e da escrita criativa.

Fernanda Silva tem participação regular aqui no blog. Tudo começou com "O Universo num Grão de Areia", de Mia Couto, a 28 de abril de 2020, seguindo-se "A Vida Sonhada das Boas Esposas", de Possidónio Cachapa (11 de maio), "Uma Mentira Mil Vezes Repetida", de Manuel Jorge Marmelo (8 de junho), "Bom Dia, Camaradas", de Ondjaki (27 de junho), "Quem me Dera Ser Onda", de Manuel Rui (5 de julho), e "O Sol e o Menino dos Pés Frios" (16 de julho), de Matilde Rosa Araújo. No dia 8 de outubro voltou com "O Tecido de Outono", de António Alçada Baptista e, a 27, leu "Histórias que me Contaste Tu", de Manuel António Pina, seguindo-se "Imagias", de Ana Luísa Amaral, a 12 de novembro, e "Os Memoráveis", de Lídia Jorge, apresentado no dia 16. A 23 de novembro, Fernanda Silva leu um trecho do livro "Do Grande e do Pequeno Amor", de Inês Pedrosa e Jorge Colombo. A 5 de dezembro apresentou "O Cavaleiro da Dinamarca", de Sophia de Mello Breyner Andresen e a 28 do mesmo mês fez a última leitura de 2020: "Na Passagem de um Ano", de José Carlos Ary dos Santos. A 10 de janeiro apresentou a sua primeira leitura de 2021 com "Cicatrizes de Mulher", de Sofia Branco, no dia 31 desse mês leu um trecho de "Mar me Quer", escrito por Mia Couto, e a 14 de fevereiro apresentou "Rodopio", de Mário Zambujal. A 28 de fevereiro foi a vez de ler um trecho do livro "A Instalação do Medo", de Rui Zink. A 8 de março, foi possível "ouvê-la" no Especial dedicado ao Dia Internacional da Mulher, lendo um excerto da história "As Facas de Nima", escrito por Sofia Branco e parte do livro "52 Histórias". A 13 de março apresentou "Abraço", de José Luís Peixoto. No dia 24, foi a vez de ler "Cadernos de Lanzarote", de José Saramago. A 27, a sua leitura de um excerto da obra "O Marinheiro", de Fernando Pessoa, integrou o Especial dedicado ao Dia Mundial do Teatro. A 28 de março leu um pouco do livro "Uma Viagem no Verde", de José Jorge Letria. Voltou a 10 de abril com a leitura de um trecho do livro "As Mulheres e a Guerra Colonial", de Sofia Branco, que hoje aqui já se recuperou. E, no feriado da Revolução dos Cravos, leu um pouco da obra "A Revolução das Letras", de Vergílio Alberto Vieira. No dia 29 de abril trouxe-nos de volta o trabalho literário de José Carlos Ary dos Santos e leu o poema "Mulher de Maio". A 14 de maio trouxe "A Desumanização", de Valter Hugo Mãe, que hoje aqui regressa. No dia 23 deixou um pouco do livro "Paisagem com Mulher e Mar ao Fundo", de Teolinda Gersão. A 28 de maio apresentou "Nunca Outros Olhos seus Olhos Viram", de Ivo Machado. "Crónica de uma Travessia", de Luís Cardoso, foi o excerto apresentado a 3 de junho. "100 Histórias do meu Crescer", escrito por Alexandre Honrado, foi a escolha do dia 15. A 20 de junho, a proposta recaiu sobre uma parceria entre Manuel Jorge Marmelo e Ana Paula Tavares para o livro "Os Olhos do Homem que Chorava no Rio". "Mulheres da Minha Alma", de Isabel Allende, a 15 de outubro, foi outra das leituras de Fernanda Silva aqui no blog. A 12 de novembro, leu um pouco da obra "Lôá Perdida no Paraíso", de Dulce Maria Cardoso. De 10 de dezembro é "O Cavaleiro da Dinamarca", de Sophia de Mello Breyner, que já aqui regressou. Mia Couto e "O Caçador de Elefantes Invisíveis" surgiram a 7 de fevereiro de 2022 e voltam hoje. A 12 de março, a escolha de leitura de Fernanda Silva recaiu em "Breve História do Afeganistão de A a Z", de Ricardo Alexandre. No dia 31 registou-se o regresso da obra "O Cavaleiro da Dinamarca", de Sophia de Mello Breyner Andresen.

A 3 de maio, a proposta de Fernanda Silva recaiu sobre "Afastar-se", de Luísa Costa Gomes. No dia 22, Manuel Jorge Marmelo e "A Última Curva do Caminho" foram objeto da sua atenção. A 22 de junho, "O Filho de Mil Homens", de Valter Hugo Mãe, foi a proposta. A 6 de agosto aqui se recuperou a sua leitura de "Imagias", de Ana Luísa Amaral, que hoje regressa. No dia 20 foi o momento de reviver a proposta de "Uma Mentira Mil Vezes Repetida", de Manuel Jorge Marmelo. E a 26 voltou "Breve História do Afeganistão de A a Z", de Ricardo Alexandre, assinalando a sua sessão de autógrafos na Feira do Livro do Porto e que, mais tarde, aqui voltou no Dia Mundial da Rádio.A 31 de agosto regressou a sua leitura do trabalho literário de Ana Luísa Amaral. De 8 de setembro é a leitura de um excerto de "Lôá Perdida no Paraíso", de Dulce Maria Cardoso. "Cadernos de Lanzarote", de José Saramago, ressurgiu no dia 30. A 4 de outubro voltou Teolinda Gersão e a leitura de um trecho da obra "Paisagem com Mulher e Mar ao Fundo". No dia 12, o regresso coube a uma obra de Lídia Jorge intitulada "Os Memoráveis". A 26 voltou "Afastar-se", de Luísa Costa Gomes. "O Sol e o Menino dos Pés Frios", de Matilde Rosa Araújo, regressou a 17 de novembro. De 4 de dezembro é a releitura de um pouco da obra "A Instalação do Medo", de Rui Zink, que hoje aqui volta.

No dia 15 recuperei "Os Olhos do Homem que Chorava no Rio", colaboração entre Ana Paula Tavares e Manuel Jorge Marmelo. No dia 21 apresentou "O Suave Milagre", de Eça de Queiroz, inserido no livro "As Mais Belas Histórias de Natal". "100 Histórias do meu Crescer", de Alexandre Honrado, voltou no dia de Natal. A 18 de janeiro voltou a sua leitura da obra "As Mulheres e a Guerra Colonial", de Sofia Branco.

"O Caçador de Elefantes Invisíveis", de Mia Couto, foi a proposta que regressou a 29 de janeiro."O Crime do Padre Amaro", de Eça de Queiroz, foi a proposta de 6 de fevereiro. Uma semana mais tarde, no Dia Mundial da Rádio, voltou "Breve História do Afeganistão de A a Z", de Ricardo Alexandre. A 24 de fevereiro trouxe "Pensageiro Frequente", de Mia Couto. No dia 7 de março voltou "Os Olhos do Homem que Chorava no Rio", de Ana Paula Tavares e Manuel Jorge Marmelo. "Ventos do Apocalipse ", de Paulina Chiziane, foi a sua proposta a 13 de março. A 21 desse mês, Dia Mundial da Poesia, leu "Uma Viagem no Verde", de José Jorge Letria. De 4 de abril é a sua leitura de "Estarei Ainda Muito Perto da Luz?", de Manuel António Pina. A 4 de maio regressou o poema "Mulher de Maio", de José Carlos Ary dos Santos.

32 views0 comments

Recent Posts

See All

Comments


bottom of page