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Paulo Jorge Pereira

Fernando Soares lê "Em Defesa dos Poetas", de Niels Hav

Poesia nórdica é a proposta que hoje volta do inigualável Fernando Soares com "Em Defesa dos Poetas", escrito pelo dinamarquês Niels Hav.



Nascido em Lemvig, na Dinamarca, a 7 de novembro de 1949, a estreia literária de Niels Hav iria acontecer em 1981 com o primeiro livro de poesia "Glæden Sidder i Kroppen". Para lá dos livros que foi publicando, o autor foi ainda distribuindo o seu talento por contos que ganharam lugar não só em antologias, mas também em diversas revistas à escala mundial. Entretanto, a sua obra ganhava traduções em cerca de uma dezena de línguas.

Viajante frequente antes da pandemia, sobretudo para se dedicar a certames internacionais no campo poético, Niels Hav continua a morar com a família na capital dinamarquesa.

A sua obra publicada inclui: "A Alma Dança no Seu Berço" (2018), mas antes já existiam "De Gifte Koner i København" (2009), "Grundstof" (2004), "Når Jeg Bliver Blind" (1995), "We Are Here, Poems" (2006), "God's Blue Morris, A Selection of Poems" (1993), "Sjælens Geografi" (1984) e "Glæden Sidder i Kroppen" (1982), todos estes na área da poesia. Mas Nils Haven também publica prosa: "Den Iranske Sommer" (1990), "Øjeblikket er en åbning" (1983), "Afmægtighed Forbudt" (1981).


Penalux/Tradução de Edivaldo Ferreira e Matheus Peleteiro


Festivais de poesia foram, antes da eclosão da pandemia, a principal área de participação de Niels Hav um pouco por todo o mundo.

Com uma voz poderosa e enorme experiência, o ator, escritor, encenador e diseur Fernando Soares continua a hipnotizar audiências e a promover a leitura como poucos com experiências diversificadas enquanto ator, em cinema, televisão, teatro, poesia, mas também com trabalho como encenador em contexto prisional, associativo, sénior, e nos projetos teatrais e de poesia em todos os graus de ensino. É, também, autor, professor e formador. Aqui no blog estreou-se a 20 de março de 2021 no Especial Alice Vieira Faz Anos com a leitura do poema "São Um Perigo As Palavras". A 27 de abril regressou com a leitura de um excerto de um livro de crónicas de José Saramago, "Deste Mundo e do Outro". No 1.º de Maio, Fernando Soares apresentou um trecho da obra "Sombra Silêncio", escrito por Carlos Poças Falcão. Três dias depois apresentou uma leitura cujo autor preferiu não identificar. No dia 10 trouxe o trabalho literário de Nelson Ferraz. A 12 foi a vez de apresentar Joaquim Pessoa com "Dos Pássaros e dos Homens". No dia 15 trouxe-nos "A Espantosa Realidade das Coisas", poema de Alberto Caeiro, um dos heterónimos pessoanos. Voltou a 21 de maio com "Os Macacos", de Jacques Brel. A 29 de maio brindou-nos com "Uma Pequenina Luz", de Jorge de Sena. No dia 2 apresentou "Palavras, Paroles", de Jacques Prévert. A 8 de junho leu o poema "A Lesson in Drawing", de Nizar Qabbani. E outras leituras se seguiram...

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