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Paulo Jorge Pereira

"Histórias Verdadeiras", de Pedro Paixão


Está de regresso um autor já aqui lido várias vezes, mas de quem é sempre um prazer apresentar mais leituras: Pedro Paixão, desta vez com a obra "Histórias Verdadeiras" e o texto intitulado "Marginal".



Nascido em Lisboa, a 7 de fevereiro de 1956, Pedro José de Carvalho Paixão seguiu e explorou até hoje diversos caminhos, desde logo nos estudos: por exemplo, o gosto pelos números e pelas matemáticas levou-o a matricular-se no Instituto Superior de Economia e a terminar mesmo o 2º ano. No entanto, abandonou essa pista, trocando pelo estudo da Filosofia: licenciou-se e doutorou-se na Universidade de Lovaina (Bélgica) e, mais tarde, tornou-se professor nas Universidades Católica e Nova (sairia dessas funções em 2004).

Mas a constante insatisfação e a procura de explorar novas ideias e territórios ditaram-lhe antes outras escolhas, pois logo em 1988 tornou-se sócio fundador, ao lado de Miguel Esteves Cardoso, de uma empresa de publicidade (Massa Cinzenta). Pouco depois, a mesma dupla, acrescida de Paulo Portas, esteve na fundação do semanário O Independente. Além de concretizar uma outra paixão - a fotografia -, foi realizando colaborações com publicações como o jornal Público ou a revista Playboy. Por outro lado, também se dedicou à escrita, publicando a partir de julho de 1992 - a estreia foi com "A Noiva Judia". No mesmo ano foi publicado "Vida de Adulto", seguindo-se obras como "Boa Noite", "Histórias Verdadeiras", "Nos Teus Braços Morreríamos", "Muito, Meu Amor", "Barely Legal", "Amor Portátil", "Saudades de Nova Iorque", "Do Mal o Menos", "Viver Todos os Dias Cansa", "Portokyoto", "A Cidade Depois", "Onze Noites em Jerusalém", "Girls in Bikinis", "Quase Gosto da Vida que Tenho", "Ladrão de Fogo", "Os Corações Também se Gastam", "Asfixia", "O Mundo É Tudo o que Acontece", "Perdido por Xangai", "Imagens Proibidas", "A Rapariga Errada", "Espécie de Amor", "O Céu na Boca", "Anti-Darwin", "Lembra-me de Mim" ou, já em abril de 2018, "Nada Ficará Escrito".

Para saber mais informações, pode consultar a página oficial do escritor aqui.


Livros Cotovia


"A Noiva Judia", em 1992, foi a estreia de Pedro Paixão a publicar.

A obra do autor já fora abordada aqui no blog a 20 de julho de 2020 quando a atriz/artista Ana Catarina Santos apresentou um excerto do mesmo livro que aqui hoje se apresenta, "Vida de Adulto". Mais tarde, a 18 de novembro, Inês Henriques leu um trecho da obra "Saudades de Nova Iorque". A 17 de março apresentei um excerto do livro "A Noiva Judia". No dia 5 de abril li um trecho de "Vida de Adulto". A 13 apresentei um pouco de "Muito, Meu Amor". A 18 de abril li um trecho do livro "Viver Todos os Dias Cansa". A 22 de junho, houve oportunidade para "Muito, Meu Amor". Seguiram-se leituras a 5 e 9 de outubro, a 11 e 24 de dezembro. E vai haver outros regressos aos livros de Pedro Paixão nos próximos tempos...

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