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Paulo Jorge Pereira

Inês Henriques lê "Dano e Virtude", de Ivone Mendes da Silva

A proposta de Inês Henriques para a leitura de hoje passa pela obra "Dano e Virtude" de Ivone Mendes da Silva que também publicou "Ordem Breve", "Os Contos Esquivos", "O Fulgor Instável das Magnólias" e "A Mulher do Meio".



Nascida em 1959, Ivone Mendes da Silva é licenciada em Línguas e Literaturas Clássicas pela Universidade de Coimbra. Professora do Ensino Secundário no Entroncamento, é também Mestre em Línguas, Literaturas e Culturas pela Universidade de Aveiro, na sequência da dissertação que apresentou, dedicada à Medeia, a Eurípides e a Mário Cláudio.

A sua escrita tem passado por blogs como A Ronda dos Dias, mas também pela revista Ler, entre outras intervenções. Ainda assinava Ivone Costa quando publicou o livro de estreia: "Ordem Breve", poemas de 2011. "Dano e Virtude", que hoje nos é apresentado por Inês Henriques, é de 2017 e "A Mulher do Meio" chegou dois anos mais tarde.

Trata-se de uma escrita composta por fragmentos e recheada de referências a textos de autores da Antiguidade Clássica.


Língua Morta


"Não saber o nome das coisas deixa-me sempre perdida como se chegasse de noite a uma terra estranha cuja língua eu não falasse", escreve em "Dano e Virtude".

Inês Henriques  é presença regular aqui no blog. A paixão e o carinho pelos livros têm acompanhado a sua vida. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Franaceses), escolheu o Jornalismo como profissão e o Desporto como área de atuação. Realizado o curso profissional no CENJOR, foi estagiária na Agência Lusa, à qual voltaria mais tarde, e trabalhou no jornal A Bola antes de entrar na redação do Portal Sapo. Neste contexto, a proximidade do desporto adaptado levou-a a escrever "Trazer o Ouro ao Peito - a fantástica história dos atletas paralímpicos portugueses", publicado em 2016. Agora, apesar de já não estar no universo profissional do Jornalismo, continua atenta a essa realidade ao mesmo tempo que tem sempre um livro para ler. E vários autores perto do coração. Aqui no blog, estreou-se a 27 de abril de 2020 com "Perto do Coração Selvagem", de Clarice Lispector; voltou a 10 de maio e leu um excerto de "A Disciplina do Amor", de Lygia Fagundes Telles; no último dia de maio apresentou parte de "351 Tisanas", obra de Ana Hatherly; a 28 de junho, propôs literatura de cordel, com um trecho do livro "Clarisvânia, a Aluna que Sabia Demais", escrito por Luís Emanuel Cavalcanti; a 22 de agosto apresentou um excerto da obra "Contos de Amor, Loucura e Morte", escrita por Horacio Quiroga; a 15 de setembro leu um trecho de "Em Açúcar de Melancia", de Richard Brautigan; a 18 de novembro voltou com "Saudades de Nova Iorque", de Pedro Paixão, e na quinta-feira, 10 de dezembro, prestou a sua homenagem a Clarice Lispector no dia em que a escritora faria 100 anos, lendo um conto do livro "Felicidade Clandestina". Três dias mais tarde apresentava "Os Sete Loucos", de Roberto Arlt.

A 3 de janeiro leu um trecho de "Platero e Eu", de Juan Ramón Jiménez. No dia 8 foi a vez de ter o seu livro em destaque por aqui, quando li um excerto de "Trazer o Ouro ao Peito". A 23, a Inês voltou e leu um trecho do livro "O Torcicologologista, Excelência", de Gonçalo M. Tavares e no dia 1 de fevereiro foi uma das participantes no Especial dedicado ao Dia Mundial da Leitura em Voz Alta com "Papéis Inesperados", de Julio Cortázar.

A 13 de fevereiro apresentou um excerto do livro "Girl, Woman, Other", de Bernardine Evaristo, participando a 8 de março no Especial dedicado ao Dia Internacional da Mulher com a leitura de um trecho do livro "A Ilha de Circe", de Natália Correia. A 5 de maio participou, com Armando Liguori Junior, no Especial dedicado ao Dia Mundial da Língua Portuguesa. No dia 22 de maio, ao lado de Raquel Laranjeira Pais e Rui Guedes, contribuiu para o Especial dedicado ao Dia do Autor Português. A 1 de junho interveio no Especial do Dia Mundial da Criança com "Ulisses", de Maria Alberta Menéres.

A 7 de agosto, Inês Henriques leu um pouco da obra de estreia de Duarte Baião, "Crónicas do Desassossego". Chico Buarque e "Essa Gente" estiveram na sua leitura a 17 deste mês e, no dia 20, foi a vez de um pedaço do livro "À Noite Logo se Vê", de Mário Zambujal. "Sobre o Amor", de Charles Bukowski, foi a sua leitura de 7 de setembro, seguindo-se "Na América, Disse Jonathan", dois dias mais tarde. No domingo, dia 12, foi "Dom Casmurro", de Machado de Assis, a sua escolha para ler. Dia 15 foi o escolhido para apresentar "Coração, Cabeça e Estômago", de Camilo Castelo Branco. "Flores", de Afonso Cruz, foi a sua proposta no passado dia 17. A 21 de setembro apresentou "Normal People", de Sally Rooney. A 30 de setembro revelara a mais recente leitura: "Sartre e Beauvoir: A História de uma Vida em Comum", de Hazel Rowley. "Desamor", de Nuno Ferrão, surgiu a 20 de novembro, seguindo-se, além da já mencionada em cima leitura de "Amor Portátil", também a obra "Niketche: Uma História de Poligamia", de Paulina Chiziane, no dia 13, e ainda "Olhos Azuis, Cabelo Preto", de Marguerite Duras, no dia 22. Na véspera de Natal, Pedro Paixão e "A Noiva Judia" foram os convidados na leitura de Inês Henriques. A 1 de fevereiro, Dia Mundial da Leitura em Voz Alta, apresentou um trecho de "Todas as Crónicas", de Clarice Lispector. "Platero e Eu", de Juan Ramón Jiménez, que aqui estivera em janeiro de 2021, regressou no sábado, dia 12 de fevereiro. Dois dias depois começava a leitura de excertos do livro "A Nossa Necessidade de Consolo é Impossível de Satisfazer", do sueco Stig Dagerman, que se concluiu a 19 de fevereiro. A 28, o regresso às leituras por aqui fez-se com um excerto de "Pedro Lembrando Inês", de Nuno Júdice. "Um, Ninguém e Cem Mil", de Luigi Pirandello, foi a leitura proposta no dia 4 de março. "Putas Assassinas", de Roberto Bolaño, surgiu a 10 de março. Herberto Helder e "A Menstruação Quando na Cidade Passava", do livro "Poemas "Completos", foram a leitura seguinte. No dia 19, a proposta recaiu sobre "A Noite e o Riso", de Nuno Bragança.

A 2 de abril, aqui se recuperara a sua leitura de um trecho da obra "Em Açúcar de Melancia", de Richard Brautigan. No dia seguinte homenageou a falecida Lygia Fagundes Telles com um trecho da obra "A Disciplina do Amor" e a 23 aqui recuperei a sua leitura de "Novas Cartas Portuguesas", de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. No Especial dedicado ao 25 de Abril, Inês Henriques apresentou um excerto da obra "Os Filhos da Madrugada", de Anabela Mota Ribeiro. A 5 de maio, no Especial dedicado ao Dia Mundial da Língua Portuguesa, propôs "Manual de Pintura e Caligrafia", de José Saramago. A 6 de junho leu "A Sangrada Família", de Sandro William Junqueira. No dia 1 de agosto, a escolha recaiu no japonês Junichiro Tanizaki com um excerto da obra "A Confissão Impudica". De 10 de outubro é a homenagem à nova Nobel da Literatura, Annie Ernaux, com um excerto do livro "Uma Paixão Simples". De 10 de outubro é a homenagem à nova Nobel da Literatura, Annie Ernaux, com um excerto do livro "Uma Paixão Simples". A 21 de outubro leu "Para Onde Vão os Guarda-Chuvas", de Afonso Cruz. De 14 de novembro, no Especial Centenário de José Saramago, é a recuperação da sua leitura de um excerto da obra "Manual de Pintura e Caligrafia". No Especial 1.000 Leituras de dia 23, "A História de Roma", de Joana Bértholo, foi a sua escolha. No dia 28 trouxe um pouco do livro "A Carne", cuja autora é Rosa Montero. O último dia de 2022 mostrou-a a ler um trecho da obra "Lavoura Arcaica", de Raduan Nassar. Voltou a 10 de fevereiro e leu um pouco do livro "Um Bom Homem É Difícil de Encontrar", de Flannery O'Connor. No dia 14 de fevereiro, a leitura proposta foi "Falha", de Sarah Kane. A 8 de março, no Especial sobre o Dia Internacional da Mulher, leu "Os Anos", de Annie Ernaux. E, a 21, quando aqui surgiu o Especial dedicado ao Dia Mundial da Poesia, cá esteve a ler "What's in a Name", de Ana Luísa Amaral. "A Cerimónia do Adeus", de Simone de Beauvoir, foi a sua proposta de 31 de março. A 26 de abril leu um excerto de "Sopro", de Tiago Rodrigues. De 9 de maio é o regresso de "351 Tisanas", de Ana Hatherly. "Na América, Disse Jonathan", de Gonçalo M. Tavares, voltou a 26 de maio. "A Solidão dos Inconstantes", de Raquel Serejo Martins, foi a proposta de 12 de junho. Camilo Castelo Branco e o seu "Coração, Cabeça e Estômago" voltaram a 26 de junho.

A 30 de junho leu "Garden Party", de Katherine Mansfield. A 5 de julho voltou "Sobre o Amor", de Charles Bukowski. "Karen", de Ana Teresa Pereira, é de 28 de julho. A 7 de agosto chegou "Um Crime Delicado", de Sérgio Sant'Anna. "Neverness", uma vez mais de Ana Teresa Pereira, foi a sugestão de 20 de agosto. Maria Gabriela Llansol foi a autora selecionada para as leituras seguintes: "Cantileno", a 25 de agosto, e "O Sonho é um Grande Escritor", a 1 de setembro. "Pedro Lembrando Inês", de Nuno Júdice, voltou a 8 de setembro. De 13 de setembro é a sua homenagem no centenário de Natália Correia com a "Poesia Reunida". "A Casa do Incesto", de Anaïs Nin, foi a leitura de 2 de outubro. A 16 de outubro trouxe uma primeira leitura da obra de Ana Cássia Rebelo com "Babilónia". A segunda apresentou um trecho da obra "Ana de Amsterdam", no dia 23. De 6 de novembro é a leitura de um trecho de "Dano e Virtude", cuja autora é Ivone Mendes da Silva. A 24 leu "Todos os Dias uma Carta", de Maria Gabriela Llansol. De 9 de dezembro é a sua leitura de um trecho do meu segundo romance, intitulado "Filho da PIDE". A 26 de dezembro trouxe "Desassossego das Crónicas", de Duarte Baião.

De 18 de janeiro é o regresso de "Em Açúcar de Melancia", de Richard Brautigan. A 2 de fevereiro voltou "Todas as Crónicas", de Clarice Lispector. "Os Anos", de Annie Ernaux, foi a leitura que voltou a 14 de fevereiro. De 24 de fevereiro é a recuperação de "Filho da PIDE". A 1 de março trouxe "No Jardim do Ogre", de Leïla Slimani. O Especial de dia 17 homenageou o poeta Nuno Júdice com "Pedro Lembrando Inês". A 21 de março, no Especial dedicado ao Dia Mundial da Poesia, voltou "What's in a Name", de Ana Luísa Amaral.

"A Pessoa Deslocada", de Flannery O'Connor, foi de novo leitura a 9 de março. "As Longas Tardes de Chuva em Nova Orleães", de Ana Teresa Pereira, veio a 5 de abril. "Cantileno", de Maria Gabriela Llansol, foi a leitura a 9 de abril. A 23 de abril, no Especial dedicado ao Dia Mundial do Livro, leu "Manifestos", de Almada Negreiros. A 30 de abril trouxe "A Identidade", de Milan Kundera. A 8 de maio voltou "Desassossego das Crónicas", de Duarte Baião. "Babilónia", de Ana Cássia Rebelo, foi o regresso promovido a 21 de maio. A 29 de maio, primeiro dia da Feira do Livro que terminou a 16 de junho, voltou "A Solidão dos Inconstantes", de Raquel Serejo Martins. Precisamente do último dia da Feira é o regresso da leitura da obra "No Jardim do Ogre", de Leïla Slimani. A 21 de junho voltou "Filho da PIDE". A 30 de junho foi a vez do excerto da obra "Um Crime Delicado", de Sérgio Sant'Anna. De 17 de julho é o regresso da leitura de um trecho do livro "Coração, Cabeça e Estômago", de Camilo Castelo Branco. A 29 de julho voltou "Neverness", de Ana Teresa Pereira. "Dano e Virtude", de Ivone Mendes da Silva, voltou a 10 de agosto. "A Casa do Incesto", de Anaïs Nin, voltou a 23 de agosto. "A Disciplina do Amor", de Lygia Fagundes Telles, regressou a 4 de setembro. A 16 de setembro voltou "Ana de Amsterdam", de Ana Cássia Rebelo. De 11 de outubro é o regresso de "Manual de Pintura e Caligrafia", de José Saramago. "Cantileno", de Maria Gabriela Llansol, voltou a 1 de novembro. De 7 de novembro é "Papéis Inesperados", de Julio Cortázar.

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