Da interpretação à escrita, o percurso de Pedro Fiúza no teatro tem passado um pouco pelos mais variados desafios. E aqui se regresssa ao momento em que Inês Severino apresentou parte de uma das facetas de Fiúza, lendo excertos da sua obra "Sós".
Pedro Fiúza nasceu em 1980 no Fundão. Fez o curso de Interpretação da ACE Escola de Artes. No seu percurso como ator trabalhou com companhias como As Boas Raparigas..., TNSJ, TNDMII, Teatro do Bolhão, Panmixia, TEP, Teatro das Beiras, Teatro do Noroeste, entre outras. Interpretou textos de autores como Shakespeare, Gil Vicente, Ionesco, Marguerite Duras, Howard Barker, Martin McDonagh, Tchekhov, Dostoievski, José Carretas, Beckett, Goldoni, entre outros. A dirigi-lo teve Kuniaki Ida, Joana Providência, António Capelo, João Paulo Costa, Rogério de Carvalho, Júlia Correia, Américo Rodrigues, José Carretas, António Júlio, Ricardo Simões, entre outros. Na encenação, o relevo vai para exemplos como "Eu, Maldoror", a partir de Lautréamont; "Castro" de António Ferreira; "O Poço", de José Carretas; "Liturgia", de José Carretas e Jorge Louraço Figueira; "Crimes Exemplares",a partir de Max Aub; "O Maldoror está vivo", a partir de Lautréamont; "Os Justos", de Albert Camus; "O Crime de Aldeia Velha", de Bernardo Santareno; "Visitas Românticas ao Palácio do Bolhão", com dramaturgia de Zeferino Mota; "Do Subterrâneo", a partir de Dostoievski; "Eu serei Shakespeare", de Zeferino Mota; "Porto, Granito e Sonho"; "Mãos Mortas", de Howard Barker, "Teatro – Theatre", de Zeferino Mota; "Porque permaneces na prisão se a porta está aberta?", de Zeferino Mota; co-encenação do espetáculo Payva D'Ouro. Tem assinado textos originais para teatro em que também faz a encenação, salientando-se o trabalho desenvolvido com o grupo de teatro do MontepioCrédito ("Edifício Pelicano", "Edifício Pelicano II – O regresso dos heróis", "Ganhas, Poupas, Gastas", "Cash Slow", "IX DIXIT"); destaca os espetáculos "Músculos", que encenou e produziu a partir de uma obra sua; "Kids Are United!" para a EB23 de S. Pedro da Cova; “Um dia de cada vez” para o Estabelecimento Prisional do Vale do Sousa; "Visitas ao Palácio do Bolhão"; "Sós", para o Serviço Educativo do Teatro do Bolhão, que foi editado em livro; "A Pele Que Tenho Em Mim" uma coprodução Novartis/PSOPortugal/Teatro do Bolhão, "Os Anjos de Nagyrév", para o Serviço Educativo do Teatro do Bolhão, que foi editado em livro; “Célula”, para o Serviço Educativo do Teatro do Bolhão, "A noite vem caindo", para o Serviço Educativo do Teatro do Bolhão; "Por não termos connosco cordas de violinos", para o grupo de teatro A Coisa; "Todos Ao Palco", para o Teatro do Bolhão; "Pixie – Ou lá o que é", para a Área Metropolitana do Porto. Desde 2012 dá o Curso de Iniciação ao Teatro no Serviço Educativo do Teatro do Bolhão. De 2016 é a sua encenação do exercício "Teatro Português" para a ACE Escola de Artes. Em 2018/2019 foi formador do projeto À Barca. Na escrita, lançou o livro "epiderme" pela ETEPA, em Castelo Branco. Tem em preparação o texto "A Cidade Muda", que será também editado em livro.
Formação é outra das áreas em que o autor se movimenta, pois desde 2012 assume responsabilidade no Curso de Iniciação ao Teatro do Serviço Educativo do Teatro do Bolhão.
Além da Educação, Inês Severino tem outras paixões: o teatro, a poesia e as histórias. Porque, segundo diz, "tudo é arte".
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