Jornalista da SIC desde a fundação da estação televisiva, Ana Paula Almeida foi também professora e assessora no Casino Estoril. Hoje, aqui volta a leitura que João Jacinto apresentou de um excerto da sua obra "Códigos de Silêncio".
Ana Paula Almeida nasceu em Caxias no dia 2 de março de 1966, mas vive desde os sete anos, no concelho de Cascais. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras de Lisboa, começou o percurso jornalístico aos 18 anos, escrevendo acerca de temas culturais em jornais como O Jornal, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Correio da Manhã e A Capital. Além disso, foi participando nas revistas Activa, Cosmopolitan, Egoísta, Volta ao Mundo, Maxim ou Exame. Foi professora de Português e Francês no ensino secundário durante cinco anos e, num período igual, exerceu a função de assessora de imprensa no Casino Estoril. Integrante da equipa da SIC desde a fundação da estação televisiva, a sua atividade distribuiu-se por programas como Segredos, Praça Pública ou Casos de Polícia até ao momento em que passou para a informação diária e para as equipas dos jornais de fim de semana.
O seu primeiro livro, mais tarde reeditado com mais contos e outros desenhos, foi "O Comboio das Mulheres", publicado em 1996, e no qual figura por vezes o fenómeno da violência doméstica.
Depois de Códigos de Silêncio, Sabes, Meu Amor e de Corações Repartidos, reedita o seu primeiro livro O Comboio das Mulheres, com novos contos e novos desenhos.
"Códigos de Silêncio", de que aqui se apresenta um excerto, é de 2005.
Seguiu-se a publicação de "Angel" e, em 2007, Ana Paula Almeida apresentou "O Universo dos Sons nas Artes Plásticas", obra de cariz ensaístico. De 2013 é o romance "Corações Repartidos", cujo enredo policial trouxe uma nova dimensão à obra da jornalista e escritora.
Em 2016, uma outra vertente de Ana Paula Almeida surgiu no livro "Fintar a Morte, Celebrar a Vida", no qual são contadas histórias na primeira pessoa de quem superou a hepatite C.
Editora D. Quixote
A jornalista Ana Paula Almeida estreou-se no universo das publicações literárias em nome próprio com "O Comboio das Mulheres" (1996).
João Jacinto participou três vezes aqui no blog. A estreia registou-se a 30 de setembro de 2020 com um excerto de "Neste Lugar Remoto", de Margarida Faro, seguindo-se a leitura de um poema seu, intitulado "Tu Aí" e parte da 8ª Antologia Poética Sarau Boca de Cena, a 3 de novembro. A leitura que hoje regressa teve uma primeira presença a 24 de novembro.
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