Um dos rostos do "nouveau romain", começou a ganhar evidência a partir da década de 50. Escrito em 1986, este livro foi o segundo depois do sucesso alcançado com "O Amante" que, dois anos antes, foi agraciado com o Prémio Goncourt. Duras morreria em 1996.
Embora não seja o mais famoso livro escrito por Duras, trata-se de uma obra em que a beleza da linguagem conduz os leitores através de uma espécie de fio invisível, manobrando-os com mestria invulgar. Aqui podem ver a apresentação d'"O Amante", romance autobiográfico de Marguerite Duras e adaptado ao cinema em 1992 com realização de Jean-Jacques Annaud. Muito antes, em 1959, Duras fora a argumentista de "Hiroshima, Meu Amor", de que podem ver aqui um pequeno excerto. Em 1975 realizou "India Song".
Tradução de Tereza Coelho (Coleção Mil Folhas/Público)
História num tom poético, este romance de Duras conjuga frustrações, lamentos, pesar e falhas de comunicação. E, fazendo jus à condição de argumentista da escritora, não faltam momentos que podiam ser de cinema.
Francesa de origem vietnamita, nasceu em Gia Dihn (1914) e recebeu o nome de Marguerite Donnadieu, só mais tarde adotando o pseudónimo pelo qual ficou conhecida.
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