Autor multipremiado, com destaque para o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens de 2002, Álvaro Magalhães e "O Limpa-Palavras" são as escolhas que hoje aqui regressam com Sandra Escudeiro.
Nascido no Porto em 1951, Álvaro Magalhães tem obra vasta e diversificada, sobretudo dedicada aos mais jovens e por diversas vezes premiada. Vem do começo da década de 80 a sua estreia a publicar para crianças com a obra "Histórias com Muitas Letras" (1982) e também o início da lista de distinções atribuídas.
Poesia, contos, histórias de caráter juvenil e de teor mais dramático compõem um percurso marcado por dezenas de livros publicados, incluindo as coleções "Crónicas do Vampiro Valentim" ou "Triângulo Jota".
Adepto do FC Porto, em 2001 publicou também "Jogo Perigoso - 50 Crónicas do Futebol", coletânea de crónicas que escreveu para a imprensa. No ano seguinte seria agraciado com o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens pelo livro "Hipopóptimos - Uma História de Amor".
Editora ASA
O brincador, o homem que não queria sonhar ou o rei que tinha um rabo de porco são algumas das personagens que podem encontrar-se em livros de Álvaro Magalhães.
Sandra Escudeiro, que se identifica como "uma amante da Leitura", mas também artesã, tem presença regular aqui no blog, nasceu em 1973 e vive em Vila Nova de Famalicão. É a dinamizadora do "Clube de Leitores", na biblioteca escolar da Escola Básica de Ribeirão, onde trabalha há 11 anos. Por outro lado, é também artesã e, em part time, dedica-se à trapologia desde 2009. Inspira-se na literatura e nos seus autores, idealiza e constrói bonecos exclusivos em trapos designados "Bonecos Urbanos", aqui surgindo as "Figuras Literárias", isto é, bonecos que caracterizam os mais importantes escritores, diversas personagens das histórias infantis bem como outros seres idealizados na imaginação da criadora. Podem acompanhar aqui o seu maravilhoso trabalho: bonecosurbanos.blogspot.com. Está já nas dezenas a sua participação aqui no blog. Tudo começou com a leitura do poema "A Espantosa Realidade das Coisas", de Alberto Caeiro, heterónimo de Fernando Pessoa, a 15 de junho; seguiram-se "O Limpa-Palavras", de Álvaro Magalhães, a 26 desse mês; "Canção na Massa do Sangue", de Jacques Prévert, a 30 de julho; "Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres", de Clarice Lispector, a 2 de outubro; "Só" e "O Poço é o Pêndulo", de Edgar Allan Poe, foram as suas leituras de 2 de novembro; no dia 21 desse mês regressou com "Os Transparentes", de Ondjaki.E aproveitou o centenário da escritora Clarice Lispector para regressar, participando nessa edição especial com Inês Henriques e recorrendo à leitura de dois fragmentos da obra da brasileira, no dia 10 de dezembro. A 23 desse mês voltou, então para apresentar um excerto do livro "O Pintor Debaixo do Lava-Louças", de Afonso Cruz. Seguiu-se a presença de 24 de janeiro quando apresentou o poema "Quarto Crescente", do livro "Luto Lento", escrito por João Negreiros. A 10 de fevereiro leu "Devia Morrer-se de Outra Maneira", escrito por José Gomes Ferreira. Cerca de um mês mais tarde foi uma das vozes que contribuíram para o Especial dedicado ao Dia Internacional da Mulher, lendo um excerto de "Insubmissão", de Maria Teresa Horta.
A 26 de março trouxe um trecho da obra "A Desumanização", de Valter Hugo Mãe. "A Infinita Fiadeira", de Mia Couto, foi a sua proposta de 6 de maio. A 30 desse mês trouxe "A Cor Azul", de Jaime Soares. A 26 de junho apresentou "Já Não me Deito em Pose de Morrer", de Cláudia R. Sampaio. "Terra do Pecado", de José Saramago, foi a proposta que leu a 16 de novembro, dia em que o escritor completaria 99 anos. "O Perfume", de Patrick Süskind, foi a sua leitura a 2 de fevereiro. A 26 de abril trouxe "O Vício dos Livros", de Afonso Cruz. "Infância e Palavra", de Luísa Dacosta, foi a sua proposta de 20 de maio. A 2 de junho voltou "O Limpa-Palavras", de Álvaro Magalhães. "Infância e Palavra", de Luísa Dacosta, regressou a 21. Mia Couto e "A Infinita Fiadeira" foram relembrados a 21 de outubro. De 23 de novembro é "Kafka à Beira-Mar", de Haruki Murakami. "Os Transparentes", de Ondjaki, voltou a 6 de janeiro.
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