Inês Henriques, que tantas vezes aqui tem participado como leitora, é hoje o alvo da proposta de leitura. A sua ligação profissional ao universo do Jornalismo e do Desporto levou-a a escrever e publicar, em 2016, a obra "Trazer o Ouro ao Peito" e aqui se apresenta um excerto desse livro que conta histórias de atletas paralímpicos portugueses.
Inês Henriques tem presença regular como leitora aqui no blog, mas hoje é da obra que escreveu que aqui se trata. A paixão e o carinho pelos livros têm acompanhado a sua vida. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Franceses), escolheu o Jornalismo como profissão e o Desporto como área de atuação. Realizado o curso profissional no CENJOR, foi estagiária na Agência Lusa, à qual voltaria mais tarde, e trabalhou no jornal A Bola antes de entrar na redação do Portal Sapo. Neste contexto, a proximidade do desporto adaptado levou-a a escrever "Trazer o Ouro ao Peito - a fantástica história dos atletas paralímpicos portugueses", publicado em 2016. Agora, apesar de já não estar no universo profissional do Jornalismo, continua atenta a essa realidade ao mesmo tempo que tem sempre um livro para ler. E vários autores perto do coração.
Quanto às leituras por aqui, estreou-se a 27 de abril com "Perto do Coração Selvagem", de Clarice Lispector; voltou a 10 de maio e leu um excerto de "A Disciplina do Amor", de Lygia Fagundes Telles; no último dia de maio apresentou parte de "351 Tisanas", obra de Ana Hatherly; a 28 de junho, propôs literatura de cordel, com um trecho do livro "Clarisvânia, a Aluna que Sabia Demais", escrito por Luís Emanuel Cavalcanti; a 22 de agosto apresentou um excerto da obra "Contos de Amor, Loucura e Morte", escrita por Horacio Quiroga; a 15 de setembro leu um trecho de "Em Açúcar de Melancia", de Richard Brautigan; a 18 de novembro voltou com "Saudades de Nova Iorque", de Pedro Paixão, e na quinta-feira, 10 de dezembro, prestou a sua homenagem a Clarice Lispector no dia em que a escritora faria 100 anos, lendo um conto do livro "Felicidade Clandestina". Três dias mais tarde apresentava "Os Sete Loucos", de Roberto Arlt e, já este ano, no dia 3, leu um trecho de "Platero e Eu", escrito por Juan Román Jiménez.
Penguin Random House
"Era uma vez 11 atletas portugueses de exceção que ganharam medalhas em barda. Chegavam, competiam e venciam. Uns ainda chegam, competem e ganham. A correr, a nadar, sentados numa cadeira a lançar bolas, isso é o de menos", escreve Inês Henriques na introdução do livro.
Se a paixão pela leitura e pelos livros tem sido aqui bem demonstrada, agora só falta mesmo que Inês Henriques escreva a segunda obra. Deve ser só uma questão de tempo e em 2021 vamos ficar mais perto de conhecer esse livro...
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